
do silêncio à palavra
é estrada de laranjas e musgo
sob o impacto, sob o susto
de um incesto
entre os insetos e o fruto.
Andam meus poros a despedir-se do luto
Anda meu corpo a vibrar em uníssono
a esgueirar-se infinito
por esses caules
de uma imensa mangueira.
Incandescente é a paz que me molha a fronte.
Entre deus e o homem não há fronteiras.
4 comentários:
Lindo!
entre no emunctorio e ouça OLAVO no true outspeak ( tem um ataçho lá, é só clicar play) dessa semana e ouvirá alí pelo meio da aula algo que bate com esse poema.
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
pq incesto do inseto e do fruto?
Postar um comentário