Porque as folhas crestaram quando eu ainda pensava que a primavera era infinda?
Porque os espíritos dançaram uma dança no momento súbito da despedida?
E porque jamais suspeitei desse acorde, eu, que sempre entrei em cavernas e me abismei no escuro?
Porque meu amor sempre se recusou a dividir a linha da vida no meio. E porque meu desejo sempre esperou encontrar doces dentro do pote. Sobretudo, porque me recuso a aceitar a possibilidade de que não haja nêsperas a desenrolar sobre o tapete da minha língua.
Por enquanto, estou à mingua.
Mas vou recompondo em silêncio fatos e fotos de uma revista, na expectativa que tal sucessão me aponte para o que está além do pote e dos muros – e vejo uma imensidão exígua.
A vida é sinuosa: que horror.
E ambígua.
Porque os espíritos dançaram uma dança no momento súbito da despedida?
E porque jamais suspeitei desse acorde, eu, que sempre entrei em cavernas e me abismei no escuro?
Porque meu amor sempre se recusou a dividir a linha da vida no meio. E porque meu desejo sempre esperou encontrar doces dentro do pote. Sobretudo, porque me recuso a aceitar a possibilidade de que não haja nêsperas a desenrolar sobre o tapete da minha língua.
Por enquanto, estou à mingua.
Mas vou recompondo em silêncio fatos e fotos de uma revista, na expectativa que tal sucessão me aponte para o que está além do pote e dos muros – e vejo uma imensidão exígua.
A vida é sinuosa: que horror.
E ambígua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário